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14 de setembro de 2012

Magia "Segredo de Adamo"

                 Agora, sendo Aurora especialista nos elementos que regem a natureza, chegou a hora de criar suas próprias magias. Demonstrando a maestria do controle de cada molécula, ao som de sua voz, a alquimista fará surgir um apavorante golem e controlará todos os seus movimentos a favor de sua cabala!  
                Sistema: É necessário primórdio 2 e  Matéria 5. Com 1 sucesso o gigante de pedra ganha 3 níveis de vitalidade e 1 ponto para cada atributo físico (1 de força, 1 de destreza e 1 de vigor). A partir do segundo sucesso, além desses pontos, ele ganha o número de sucessos vezes dois, à escolha da maga, para atributos ou vitalidade. No caso de 6 sucessos ou mais, será multiplicado por 6.

            Observação: Para ser permanente, deve-se usar Vida 2 e Espírito 2 (ou Mente 2). Para prender o espírito forçadamente, faz-se necessário Espírito 4.      

Ficheiro:Golem and Loew.jpg

Lar doce lar!

                Ao se casarem, Aurora e Arturo foram presenteados com casarão do velho Sr. Geovanni, que aos poucos, foi ganhando a cara do jovem casal e se tornando o Palazzio da família Medici Riccardi - para a alegria do pai de Aurora que achava que a filha nunca se casaria. Aurora sempre foi muito independente e pode-se dizer que não era dotada de muita beleza, embora pareça que o tempo foi generoso com ela e apesar dos anos que se passaram a menina pouco parecia ter envelhido, e parecia até ter ficado mais...atraente.

13 de julho de 2012

Destilação

- Aurora, já não está tarde para brincar com esses seus cadinhos? - Diz Arturo, entrando em uma das portas do guarda-roupas em seu quarto, no Palácio Médici-Ricardi.

- Arturo, venha provar!

- O que é isso, Aurora?

Arturo desce os quatro degraus que levam para dentro da sala de experimentos de Aurora, observa usa esposa demasiadamente sorridente, com as bochechas rosadas, e estranha seu estado de espírito atipicamente elevado. 

20 de maio de 2012

Sessão de jogo do dia 24.03.12 - Parte 2


Abdul entra na mente de um canhoneiro, tripulante da última nau, e todos os magi enxergam as armas presentes na armada dedaleana. Svetlana e Silfed criam um vácuo onde está a primeira nau, que treme, começa a cair, mas se estabiliza perto do solo, permanecendo inerte.

A segunda nau se aproxima rapidamente, enquanto os feéricos combatem a terceira e quarta naus. Heráclito lança uma maldição espiritual nas aranhas, e matade delas ficam atordoadas. Aurora transforma o solo em aço e consegue impedir que um inimigo que vinha pelo subsolo invadisse o Cray, mas por outro lado, Aurora percebe um dedaleano se esgueirando.

25 de março de 2012

Sessão de jogo do dia 24.03.12 - Parte 1

    
01:00 am. Os magi voltam simultaneamente das 2 batalhas. Abdul desmaia exausto. Svetlana, Heráclito e Aurora fazem magia conjunta para reanimar Abdul, que acorda, porém esgotado. Aurora e Svetlana fazem magia de Vida em Heráclito.


A tempestade continua. Todos estão muito cansados.

15 de dezembro de 2011

Um encontro com Gaia

- Aiiiiiiiiiii!!!! Dói demais!!!!!!

Doía mais que parir meus 3 filhos! Sentia meu corpo se expandir e se contraír ao mesmo tempo. Abri meus olhos e lembrei-me de já ter estado naquele lugar. Ar, água, fogo e terra. Eu e meus companheiros do cray. Todos, um, sob os olhos de Gaia.

1 de novembro de 2011

Votação e novas alianças

Finalmente chegou o dia da votação que definiria quem construiria as estátuas dos 9 heróis em frente o palácio Vecchio. Se não bastasse minha ansiedade por conta do resultado, fui acordada por Heráclito que me chamava urgentemente ao cray... quase levaram o escudo de meu laboratório. Cheguei a tempo de ver o eutanatos sendo tragado para o mundo espiritual, que retornou em pouco tempo com o escudo são e salvo. Para garantir a segurança do objeto, eu e a verbena decidimos, então, esconder o escudo em um lugar menos obvio do que o cray.

Saímos à galope para chegar a tempo na votação. Entramos na sala e observamos as caixas que dificultavam nossa ação no lugar. Observamos que Madre Silvia estava com uma expressão abatida, nos aproximamos, e ela nos disse que sofrera um ataque da ordem da razão logo pela manhã, além de ter tido que livrar a mente dos seus aliados da magia dos inimigos. Contamos a ela nossos planos, que eu e Svetlana estávamos ali para, de alguma forma, manipular e se preciso fosse, acabar com a votação. A madre se colocou à disposição para nos ajudar.

25 de outubro de 2011

Lições de Alquimia - parte II

   
Aurora observa atentamente os movimentos de Cosme enquanto sua voz irritantemente penetrante lhe perturba a mente. Aurora, há muito já não é mais uma garotinha mimada como no dia em que fugiu da casa de seu pai. Os anos e principalmente as aventuras que o destino lhe proporcionou fizeram dela uma mulher longe dos padrões florentinos do quattrocento. O vestido bordado com tecidos que deixaria qualquer mulher invejada, a fazia parecer uma verdadeira dama, uma senhora distinta, de família nobre, que firmou fortes alianças políticas e sociais ao realizar um bom casamento, esposa dedicada e mãe amorosa. Porém, debaixo daquela carapaça, se encontrava uma experiente e já não mais aprendiz solificati, a bruxa de florença, a curandeira poderosa, a mulher independente capaz de transformar a realidade num simples piscar de olhos. “ Por que não?”, pensou Aurora.

24 de março de 2011

Lições de alquimia – Parte I

Setembro de 1404 (referente a sessão Julho-Outubro de 1404).



Sempre que saio à rua para ir a feira ou simplesmente para dar um passeio, é certo me deparar com antigos amigos que trazem na ponta da língua a mesma e velha pergunta: “Aurora, é verdade que você se transformou numa bruxa, como disse seu primo Cosme?”

20 de novembro de 2010

Sessão do dia 13/11/2010 - 31 outubro de 1.404

   
De volta à reunião os magi permanecem um tempo em silêncio e reflexão. Arturo entra na sala e avisa que está se dirigindo para a Basílica Santa Maria del Fiore onde terá uma audiência com bispos e juízes da cidade, a fim de retirar os milicianos da Santa Croce. Heráclito e Svetlana se prontificam a acompanhar Arturo. Os outros permanecem na sala e Abdul e Pietro dialogam sobre o ataque aos islâmicos. Bate na porta um franciscano e diz que há um miliciano procurando pelo magi. Abdul autoriza a entrada do miliciano, mas quem se apresenta usando o corpo do miliciano é o "monge dos acordos" propondo que os magi interrompam uma missa negra que acontecerá às 02:00am, na Igreja de São Lorenzo, no norte da cidade. Afirma o monge que, se os magos forem ao local, encontrarão algo que os interessa. Informa também que a missa acontecerá numa catacumba, debaixo do altar central.

5 de novembro de 2010

Sessão de Jogo 30 de outubro de 2010 - 31 de outubro de 1404


               Heráclito e Svetlana orientados por seus respectivos daimons, vislumbram igualmente o Círculo dos Gulosos no Inferno, onde observam todos os magi ali condenados a passar a eternidade, se não detiverem a maldição de Dante e perderem a guerra para a ordem da Razão. Após a visão, Heráclito e Svetlana dispersam e saem a procura dos outros magi da cabala, mas são informados por Arturo que Abdul, Aurora e Pietro se dirigiram para o Palácio Vecchio a fim de deterem a procissão. Heráclito e Svetlana, com a intercessão de Arturo junto aos milicianos que vigiam o cray, conseguem sair da Santa Croce e vão, também, ao encontro da procissão. Porém, ao se aproximarem do Palácio Vecchio só conseguem enxergar  uma densa cortina de poeira e não ouvem nada: o silênco é perturbador. Quanto mais perto chegam, Heráclito e Svetlana podem ver casas detalhadas, uma parede erguida a meio da rua, restos de uma carroça pegando fogo, escombros por todo lado. Heráclito usa magia e entra na película, onde consegue enxergar espíritos desorientados, sem entender o que havia acontecido, homens, mulheres,  mães procurando filhos, filhos procurando mães, uma verdadeira catástrofe. Svetlana usa sua esfera de mente e consegue detectar, entre os muitos corpos espalhados e os restos de construções,  Abdul e Aurora.

29 de outubro de 2009

Prelúdio Aurora

Meu nome é Aurora Medici. Nasci em 13 de agosto de 1383. Era uma sexta feira, e o vento frio do final do inverno invadia as janelas do quarto onde mamãe sofria as dores do parto. Fui uma criança feliz, sadia e aparentemente normal. Não conhecia a tristeza, nem a solidão, até o dia em que minha mãe padeceu, tragada pela peste. Eu tinha aproximadamente 10 anos de idade e a falta de uma figura materna fez-me apegar-me a minha ama. Porém, com o tempo, regufiei-me nos estudos e foi assim que descobri minha única paixão: a alquimia! Eu passava a maior parte dos dias debruçada em livros de magia, aprendendo a manipular e a decifrar todos os tipos de elementos. Os mais comuns. Os mais estranhos. Escondia-me em uma pequena sala sob o imenso casarão de meu pai, onde eu também atendia a vizinhança sem que meu pai soubesse. Eu identificava jóias e prescrevia remédios caseiros. Muitos me chamavam de “a curandeira”.
Por muitas vezes papai tentou convencer-me a largar a alquimia. Algumas tentativas com fala amorosa, outras com suborno, e outras ainda com ameaças cheia de rancor e autoridade. Nunca funcionou. Até que numa noite, com medo de uma nova era que se erguia frente aos muros de Firenze, vi meu pai mergulhado em um misto de temor e ira tentando arrancar-me a magia cuja minha existência dediquei. Já não podia separar-me dela. Aquilo que a razão jamais poderia explicar estava entranhada em minhas veias. Éramos uma só.
Sem pensar em outra solução fugi de casa, levando apenas poucas roupas para me proteger do frio, alguns florins que juntei com meu trabalho, e meus livros preferidos, com as magias mais especiais que um dia já soubera executar.
Não tendo a quem recorrer, encontrei abrigo na loja de meu mestre. Ele me acolheu com a condição de que eu fizesse a limpeza do lugar. Prontamente aceitei e quando ele não estava por perto, me ocupava com a magia utilizando seu laboratório. Com o tempo, tornei-me uma ameaça, pois Vacilio percebera que eu ficara mais poderosa, mais sábia e mais ágil em manipular a natureza, deixando-o para trás. Sim, a aluna superara o mestre, embora muito jovem e um pouco insegura.
Certo dia, estando eu atrás do balcão da loja lendo um de meus livros de alquimia, apareceu-me uma velha, morena, baixa, franzina porém firme e que trazia em seu semblante certo ar de mistério! Tinha longos cabelos lisos e escuros como terra molhada, e usava uma roupa pouco comum, coberta por uma túnica marrom-dourada, bordada com as mais belas cores, nunca jamais imitadas. Questionou-me sobre minha vida, minha família, e sem muita paciência agarrou-me pela mão e abrindo a porta da loja, algo mais do que mágico, sobrenatural, acontecera: lá estávamos nós, na gênese do planeta terra, no início da vida, no vazio da toda existência. Gaia fez-me ver a dança da natureza, com toda a sua força e a sua sutileza. E fez-me ver o primórdio, a essência da vida, a essência das coisas, a essência da própria essência!
Assim, todas as tardes Gaia vinha até mim e me ensinava novas e intrigantes magias. Senti que não era mais a mesma, e esse sentimento se confirmou quando numa certa noite, recebi um pacote. Dentro dele havia um diamante, seu brilho era de uma intensidade nunca antes vista. Demorei a entender o que aquela encomenda significava. Não dava mais para voltar atrás. E foi aí que a minha jornada interior e coletiva começou!