Trufas Hereges I
Florença, 2 de janeiro de 1.417.
Em uma manhã de sábado, Dom Galvão se dirigia para o Cray Santa Croce, a partir do Monastério di Santa Maria del Carmine. Lá se depara com a aprendiz de Aurora, uma solificate que recebeu uma mensagem inesperada trazida por um pombo correio: “Estranha movimentação na Basilica di San Lorenzo, provável atividade da inquisição”.
Dom Galvão duvida da veracidade da mensagem e propõem um ritual conjunto para verificar magicamente a origem e natureza do bilhete. Algo dá errado e a mensagem se incendeia. Neste momento, um franciscano bate a porta e afirma que viu um cavaleiro da inquisição chegando na Basilica di San Lorenzo e após alguns minutos, uma carroça da inquisição e quatro cavaleiros saíram apressadamente, rumo ao norte da cidade.
Os magos se dirigem para lá. No caminho encontram Dilawar, o qual também teve notícias da atividade da inquisição. Ao lado de sua sede, se deparam com uma “carruagem-gaiola” trazendo um prisioneiro. Dom Galvão faz uma magia para ver sua áurea e descobre que se trata de uma criatura não humana, inofensiva e sem maldade. Neste momento, valendo-se de seus poderes, consegue quebrar a roda da carroça.
Dilawar se aproxima, parece conhecer um dos soldados da inquisição, que se identifica por Evremondo. Dom Galvão faz um feitiço e descobre que se trata de um adormecido acólito dos Gabrielitas.
Evremondo explica aos magos que o prisioneiro se chama Bilbo e está sendo acusado pelo assassinato de uma mulher grávida em um ritual de magia negra, o qual foi testemunhado por três mongas do Monastério di Santa Marta: Rebecca, Margherita e a sobrinha de Tommaso Lippi, a jovem Apollina Lippi. Afirma ainda que o herege foi capturado quando saia de uma pequena caverna com a cabeça do feto nas mãos.
Dom Galvão, valendo-se dos seus conhecimentos sobre o tempo, investiga o que Bilbo estava fazendo naquela manhã de sábado. Quando ele começa a fazer sua magia, o estandarte portado por Evremondo começa a vibrar e percebe uma interferência, tendo uma visão distorcida, apenas fleches: aquele homem procurando trufas e, na sequencia, ele saindo de uma pequena caverna com a cabeça do feto nas mãos.
Neste momento, chegam alguns soldados da inquisição com grilhões que são colocados no prisioneiro. Pouco antes de ser conduzido para o interior do prédio, olha para os magos e suplica “por favor, avisem Ar-lohan que eu estou aqui”. Os magos então se dirigem para o forte feérico na Santissima Annunziata, chegando lá são recebidos por Ar-anon, um dos ministros da rainha Ar-lohan.
Conversam. Ar-anon explica que o forte feérico estava preocupado com a inquisição e criaram um posto avançado na cidade, cuja fachada era uma taberna, sendo Bilbo seu proprietário e “olheiro”. Solicita ajuda dos magos. Pede que sigam para o norte, para a região do Monastério de Santa Marta, onde normalmente Bilbo procurava trufas sábado pela manhã. Oferecem uma carruagem, tendo Sam (um boggan) como cocheiro e Iatus (um imponente troll) como escolta.
Assim que se afastam da cidade, ouvem um uivo curto porém muito forte para ser de um lobo. Dilawar afirma que sabe do que se trata e pede para Sam parar a carroça. Se embrenha na floresta e depois de 10min retorna e convida os magos à segui-lo. Encontram um homem barbudo, com um turbante, acompanhado de um lobo imenso, com quase 1,70m de altura. Dilawar o apresenta aos magos como sendo Khaled, um dos serviçais dos Assamitas. Inquerido o que estava fazendo por ali, afirma que estava procurando trufas com Hati, o melhor farejador da alcateia, e procurando pistas da “criatura”. Dilawar então mostra para os magos estranhos rastros. Dom Galvão faz uma “magia de tempo” e vê uma criatura, com suas emoções desordenadas, possuída pelo ódio, passando por ali. Dilawar conta que o mago Abdul lhe relatou que quando da tomada de San Miniato al Monte, uma criatura da noite, mas não exatamente um vampiro, uma experiência mal sucedida dos Tremeres, escapou durante o conflito.
Khaled afirma que o lobo pode seguir o rastro da “criatura”, se desejarem. Dilawar orienta que os changeling retornem para o forte feérico. O lobo sai correndo, seguindo sua trilha. No final da floresta, Hati para e fica olhando para um palácio, a sede da Villa Medicea di Careggi. Khaled afirma que Hati localizou a criatura, que não prosseguiu apenas porque fora treinado para evitar a presença de humanos desconhecidos. Dilawar manda Khaled retornar à San miniato al Monte e informar aos Assamitas o que está acontecendo.
Os magos começam a discutir o que fazer, nesse momento uma águia gigante pousa no interior da floresta, bem próximo a eles. Encontram um Nocker pilotando uma máquina voadora camuflada. Ele afirma que foi enviado por Ar-anon para informá-los que Arnold, na condição de advogado de Bilbo, conseguiu visitá-lo. Relatou que estava procurando trufas, quando viu uma pequena multidão enraivecida vindo em sua direção. Ele ficou apavorado e decidiu se esconder numa pequena caverna, lá encontrou a cabeça de um feto abortado. Desorientado, saiu da caverna segurando a cabeça de feto, sendo violentamente agredido pela multidão. Sua sorte foi que uma patrulha da inquisição estava por perto e o protegeu do linchamento. Dom Galvão pergunta se ele sabe onde é a caverna. A fada diz que sim e Dilawar monta na águia e seguem para lá.
Os magos começam a discutir o que fazer, nesse momento uma águia gigante pousa no interior da floresta, bem próximo a eles. Encontram um Nocker pilotando uma máquina voadora camuflada. Ele afirma que foi enviado por Ar-anon para informá-los que Arnold, na condição de advogado de Bilbo, conseguiu visitá-lo. Relatou que estava procurando trufas, quando viu uma pequena multidão enraivecida vindo em sua direção. Ele ficou apavorado e decidiu se esconder numa pequena caverna, lá encontrou a cabeça de um feto abortado. Desorientado, saiu da caverna segurando a cabeça de feto, sendo violentamente agredido pela multidão. Sua sorte foi que uma patrulha da inquisição estava por perto e o protegeu do linchamento. Dom Galvão pergunta se ele sabe onde é a caverna. A fada diz que sim e Dilawar monta na águia e seguem para lá.
Dom Galvão faz uma magia e observa que a criatura seguiu para o interior do castelo, sendo ajudado por uma jovem a se esconder no subsolo da construção. Decidem então invadir o castelo. A solificate faz um ritual e cria duas capas invisíveis. Dessa forma eles se aproximam da sede da villa, onde aproximadamente 50 pessoas estavam rezando o terço fervorosamente.
Adentram a construção, no primeiro andar visualizam uma menina com hábito de monge, Apollina Lippi. Os magi se dirigem para o subsolo da mansão e magicamente acendem uma chama. Se deparam com uma criatura correndo pelas paredes atirando cinzas sobre eles. O que lhe permitiu identificá-los e fugir escada à cima.
Dom Galvão tenta alcança-lo com uma magia de tempo. Se depara com a criatura parada, olhando para ele, tendo Apollina como refém. Dom Galvão recua, pergunta se foi ele quem matou a mulher grávida, a criatura confirma, parece estar enlouquecida, diz frases desconexas. Afirma que há 10 anos planeja sua vingança que foi impedida pelo “idiota do Bilbo.” Faz uma proposta para Dom Galvão: ir até a caverna na qual Bilbo foi capturado e matar Matteo e em retribuição livraria Bilbo da acusação de heresia.
Neste momento a criatura mata Apollina com requintes de crueldade. Com apenas um golpe de suas garras a decapita e atira sua cabeça em Dom Galvão e em seguida se joga pela janela e sai correndo. Dom Galvão faz uma magia para avançar no tempo para alcançá-la. Quando ia desferir um golpe com o seu martelo, a criatura o fere com a unha do hálux, ferindo Dom Galvão no braço direito, que urra de dor.
Os citadinos que estavam em vigília em torno do castelo escutam um grito na mata e vão investigar. Dom Galvão estanca o sangramento com sua camisa, percebe a aproximação dos aldeões e se esconde. Ele escuta que foi encontrado o corpo de Apollina e sente a tenção no ar. Encontram seu rastro de sangue e trazem cães para auxiliar na busca. Ele sobe em uma árvore e valendo-se de sua magia, consegue dissuadir seus perseguidores.
Passado alguns minutos, ao olhar para a árvore ao lado, se depara com Dilawar a observá-lo. Dom Galvão aparentando grande ansiedade o inqueri se conhece algum Matteo. Ferido, o inexperiente corista percebe que será necessário mais do que coragem para deter a criatura. Que São Jorge o proteja!
3 comentários:
Oi pessoal,
Por favor, fiquem a vontade para alterar/acrescentar qualquer detalhe que julgarem necessário...
Atenciosamente,
Hugo Marcelo
Fala Hugo.Obrigado pela narrativa. Foi sinceramente impressionante. Estou ansioso para voltar a jogar.
Algumas observações:
1. O Klatus morreu. O irmão dele Iatus, que foi conosco.
2.Quando chegamos dinate da construção onde estava a criatura, o D. Galvão viu onde ele estava através do tempo, e identificou o suboslo. Seria bacana descrever isso.
De resto, parabéns!
Grande Diego,
Fico feliz que tenha gostado!
A próxima será melhor organizada, prometo.
Atenciosamente,
Hugo Marcelo
Postar um comentário