1 de novembro de 2011

Votação e novas alianças

Finalmente chegou o dia da votação que definiria quem construiria as estátuas dos 9 heróis em frente o palácio Vecchio. Se não bastasse minha ansiedade por conta do resultado, fui acordada por Heráclito que me chamava urgentemente ao cray... quase levaram o escudo de meu laboratório. Cheguei a tempo de ver o eutanatos sendo tragado para o mundo espiritual, que retornou em pouco tempo com o escudo são e salvo. Para garantir a segurança do objeto, eu e a verbena decidimos, então, esconder o escudo em um lugar menos obvio do que o cray.

Saímos à galope para chegar a tempo na votação. Entramos na sala e observamos as caixas que dificultavam nossa ação no lugar. Observamos que Madre Silvia estava com uma expressão abatida, nos aproximamos, e ela nos disse que sofrera um ataque da ordem da razão logo pela manhã, além de ter tido que livrar a mente dos seus aliados da magia dos inimigos. Contamos a ela nossos planos, que eu e Svetlana estávamos ali para, de alguma forma, manipular e se preciso fosse, acabar com a votação. A madre se colocou à disposição para nos ajudar.



Enquanto pensávamos em uma estratégia eficaz, percebemos que uma das caixas parou de funcionar. Nesse momento, fomos fuziladas pelo olhar do gabrielita que a guardava. E enquanto tentávamos entender o que estava acontecendo, fomos surpreendidas por Brunellesche, que se levantou e caminhou em direção ao Podestà, levantando vigorosamente a sua mão direita, golpeando, sem exitar, o rosto de Pazzi.

Por um momento, o silêncio toma conta da sala de votação. Aproveitando a oportunidade, gritei: “é esse o artista consagrado que vocês querem que construa as estátuas em Florença?”. Svetlana também se adianta: “ Não podemos deixar a arte florentina à mercê de um louco!”; e uma confusão é instaurada.

Aproveitei o momento para me aproximar dos Médici, dos Riccardi, da guilda dos artesãos, dos comerciantes, feirantes, farmacêuticos, e de algumas famílias aliadas, simpáticas ou interessadas no sobrenome Mèdici, para conseguir garantir mais votos a favor de Ghibert.

A votação recomeça. Um a um os votos são anunciados e o nome de Ghibert começa a ganhar força. Olho para cada um dos que aceitaram minha indicação, pensando em cada favor que terei que devolver.

A votação chega ao seu final, com Brunellesche desmoralizado e Ghibert, mais uma vez, com um contrato de trabalho nas mãos. Me aproximei de meu colega artesão e proferi: “ Meu caro, a porta do batistério foi apenas um prenúncio do nosso sucesso! Há mais forças agindo aqui do que possas imaginar. Se se sentir ameaçado, é só abrir essa pequena caixa. Carregue sempre com você, para onde for, mas lembre-se de só usá-la se estiver realmente em perigo!” Olhei para Svetlana e fiz um sinal para que nos dirigíssimos à porta de saída o mais rápido que conseguíssemos.”

3 comentários:

dklautau disse...

Meu amor, ficou ótima a descrição das impressões da Aurora. De fato está cada vez como a grande matriarca secreta dos Médici do quattrocento!


Vamos esperar como os dedaleanos vão reagir à essa derrota vergonhosa!!!

Beijos

Hugo Marcelo disse...

Grande Fabiana,

Bacana essa descrição. Detonamos!!!

Estou pensando que talvez devessemos criar um cofre mágico no Cray, como um labirinto de espelhos e no final a Umbra profumda para os invasores. Hehehe

Hugo Marcelo

Camila Numa disse...

Nada melhor do que ter uma Aurora MEDICI no jogo!!!
hahahahahaha
=*