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5 de setembro de 2012

Svetlana Olen ¥ Cap. 46 – Esteriótipos – Julho 1417


13 anos com a Cabala. Um número muito influente não acha? A verdade é que nada acontece por acaso. E que muitas de nossos atos, convívios e pensamentos já se repetiram, mudaram ou acabaram.
A convivência está cada vez mais próximas, o que nos leva a observar a mudança de cada um durante essa areia dentro da ampulheta.
É fato que nunca pensei em me casar com Heráclito, que um dia poderia compartilhar algumas ideias iguais a de Abdul, mas nada muda o fato de lutarmos juntos em direção a um objetivo: Profeta Sh´zar.

O tempo nos traz a o gosto da vida e todas as mudanças possíveis que nela há.

2 de dezembro de 2011

Cap. 33 – Estereotípos_outubro 1404

¥ Svetlana Olen ¥ 
   

Com a convivência no Cray Santa Croce e a minha nova cabala, fui observando cada personagem com muita calma. Várias análises de suas personalidades foram adentrando a minha cabeça e concebendo cada um de forma diferente.

Aurora: Uma pessoa na qual confio plenamente e na qual posso dizer que amo. Aparenta ser muito inteligente e conduz com sabedoria e coração suas decisões. Vem de família meio duvidosa, mas mesmo assim possui sangue real e nobre. Tem uma beleza interna grandiosa, mas ao mesmo tempo, por vezes sua personalidade fica meio abafada por seu esposo, que me deixa tonta de tanto o que fala. Por isso mesmo, a considero muito paciente e caridosa!

4 de junho de 2011

Ordem de Cristo

     
O cheiro do incenso impregnava o ambiente. Esse cheiro sempre foi curioso pra mim. Era como se aquela fumaça tivesse o poder de turvar a mente, como as ervas que os maometanos usam, deformando a percepção e traindo os sentidos. Porém, o incenso não era droga, era perfume, fragrância, um sutil estímulo para a realidade sensorial, como uma âncora diante da elevação espiritual das cerimônias da Igreja. O sentido do incenso é o oposto à da embriaguez infiel, porque não retira da realidade, mas lembra aos celebrantes de Cristo que ainda são matéria, mesmo que elevados próximos do sétimo céu nos ofícios sacros. 

29 de setembro de 2009

Perfil Choeur Céleste (Coro Celestial)

    
Nenhum som é mais transcendental que as vozes do homem e de Deus em harmonia. Transportado pela comunhão, um canto humano imperfeito eleva-se como o vento e torna-se um carrilhão na música das esferas. Por isso, como é terrível ouvir esse canto sendo sufocado pelo tilintar de moedas e o ruído de vestes. O canto é rompido como um ladrão no suplício da roda, e suas notas tornam- se amarguradas. Os verdadeiros Cantores do Senhor se aterrorizam com esse clamor e levam as luzes à escuridão, às vezes com velas, outras vezes com ferretes.

O Canto começa com a Criação. A medida que Deus Cantou as primeiras notas, a Terra, os céus, os anjos e todos os seres vivos juntaram-se a sua voz. O Canto Divino aumentou num crescendo, e em seguida tudo repousou. Mas Lúcifer trouxe dissonância, e sua voz envolveu-se ao redor da base da Criação. No Jardim, Adão e Eva reuniam-se ao Senhor todos os dias através de cantos. Na noite da Queda, eles deixaram de cantar, e o mundo tornou-se mais sombrio a partir de então. Deus ainda ama o mundo, mas a Criação não canta mais para ele.