Preparando-se para o ataque ao campanário, a cabala de Santa Croce divide-se. Pelo ar, entre a tempestade mágica preparada por Arthuro, estão o hermético e a verbena Svetlana. Pelo mundo espiritual, arregimentando um grupo de espíritos raivosos contra os dedaleanos estão Heráclito e Aurora. No Cray, servindo como ponte mental e espacial entre os grupos, ficou Abdul Hasseb.
A defesa do campanário no mundo físico, contra a tempestade mágica, ficou a cargo de uma nau voadora, que enviou dois planadores mecânicos como linha de frente. O combate entre a máquina de guerra dos Mestres Celestiais e Arturo e Svetlana fez com que raios elétricos, muralhas de fogo e explosões de primórdio rasgassem o céu tempestuoso de Florença. Entre as torrentes de água escura da noite florentina, clarões mágicos indicavam àqueles que ousavam olhar para os céus onde anjos, ou deuses, travavam uma batalha épica.
No mundo espiritual, a troca de bateria primordial era realizada por um tanque astral, dois steampunks e aranhas padrão responsáveis pela muralha que protegia a área do campanário, da catedral e do batistério. Entre as quatro pilastras que mantinham o perímetro do escudo de primórdio, aquela que estava sendo recarregada era a mais vulnerável, e justamente essa foi o alvo do ataque de Heráclito e Aurora. Convocando o grupo de espíritos que dominava, ao lado dos soldados de Alexandre, o chackravanti direciona o ataque que de fato é apenas uma distração. Nesse mesmo instante, após ter tecido uma bomba de primórdio e espírito com Aurora, envia um morcego-espírito para lançá-la sobre o pináculo, causando um enorme dano. A luta se intensifica. A troca de bateria é interrompida quando Aurora consegue subjugar o steampunk que tentava recolocar a energia através de uma gigantesca mão espiritual que o derruba violentamente.
Nesse instante, Abdul observa um ataque fulminante contra Arthuro. A nau voadora consegue matar o hermético, que tomba lentamente em direção ao solo. Aurora imediatamente desfalece, e tudo parece desmoronar para os magi. Svetlana, contudo, consegue reverter a roda temporal, e dá uma nova chance ao hermético, conseguindo impedir o sucesso do ataque dedaleano. A tarefa da cabala parece estar no fio da navalha.
Com uma nova chance e uma nova bomba, Heráclito e Aurora conseguem destruir o pináculo e a barreira espiritual dos dedaleanos cede. Imediatamente, uma dezena de aranhas padrão vem substituir aqueles que tombaram, assim como os steampunks caídos são repostos além de novos tanques e um espírito mecânico enorme, inspirador de medo e assombro: Grond. Com seis metros de altura, com características de um enorme aríete em duas pernas com estruturas maciças de terror, o espírito protetor do campanário, feito pelos artesãos e maçônicos com as essências do temor e da cobiça pelo domínio da matéria e das engrenagens, Grond prova que não será fácil invadir o centro da "Ordem da Razão" em Florença.
Grond, espírito protetor do campanário de Giotto |
Abdul entra em contato mental primeiro com Ar-Lohan, que convoca seus campeões feéricos para ficarem a disposição dos magi, em seguida com os assamitas, que são ordenados a assassinar todos os acólitos dedaleanos conhecidos, e por fim a cabala dos aprendizes, para que se preparem para a batalha. Por fim, todos os magi finalmente retornam para o Cray de Santa Croce. Após Aurora invocar uma corrente de água, como uma queda de cachoeira espiritual que afasta as aranhas padrão e atrapalha os dedaleanos, permitindo que ela e Heráclito retornassem para Santa Croce, o batini Abdul transporta Arthuro e Svetlana para o Cray.
Abdul ainda consegue vislumbrar o ódio dos dedaleanos pela primeira afronta dessa magnitude aos seu centro de poder. Não são precisos poderes mágicos para antever que a resposta da Ordem da Razão será breve, intensa e implacável. Pela primeira vez os magi infligem um dano profundo nas estruturas e no orgulho dedaleanos. Um passo temerário e importante na cada vez mais imprevisível "Cruzada dos Feiticeiros".
Abdul ainda consegue vislumbrar o ódio dos dedaleanos pela primeira afronta dessa magnitude aos seu centro de poder. Não são precisos poderes mágicos para antever que a resposta da Ordem da Razão será breve, intensa e implacável. Pela primeira vez os magi infligem um dano profundo nas estruturas e no orgulho dedaleanos. Um passo temerário e importante na cada vez mais imprevisível "Cruzada dos Feiticeiros".
Um comentário:
Grande Diego,
Excelente descrição da sessão. Só faltou descrever a comunicação mental entre Abdul e os Assamitas, Cabalinha e a rainha dos feéricos... Heheheh
A trama está eletrizante, mal posso esperar para a nossa próxima sessão de jogo!!!
Mais uma vez, obrigado pela narração.
Abs,
Hugo Marcelo
P.S. Morte aos dédaloinfiéis!
Postar um comentário