Mesmo acertando o pilar de incenso, Abdul não consegue derrubá-lo. Os guardas já começam a sacar suas espadas, e mesmo a segurarem Svetlana. A platéia começa a se deformar, se derretendo em gordura, enquanto o espírito da onça, no lustre, começa a convulsionar de ansiedade. Nesse momento, uma equipe da ordem da razão se revela, e começa uma ação rápida, repetindo em voz alta a oração de São Bento. Enquanto uma ksirafai termina por derrubar o pilar de incenso, dois gabrielitas, inclusive padre Gilberto que tentou exorcizar Svetlana, partem para o combate com Pedro e os guardas. Brunelleschi vestido com uma armadura que mais parece uma estátua, parte para a luta contra o anfitrião obeso, enquanto derruba o outro pilar de incenso. Um maçônico lança uma rajada plásmica em direção ao lustre onde a onça está, tentando impedi-la de aumentar seu poder. Um artesão, com seu martelo, derruba os guardas perto de Abdul.
Quando Heráclito começa o ritual, nas catacumbas da estalagem, a onça invoca o inferno, e todos se vêem no quarto círculo, dos ávaros e pródigos, onde tanto os que não gastam quando os esbanjadores são punidos carregando sacos de dinheiro, num círculo, um em direção ao outro. Quando se chocam, voltam pelo outro lado, indo novamente se chocar, eternamente. O espírito convoca quatro ávaros e pródigos, explodindo os corpos do senhor feudal e do banqueiro que Heráclito deixara vivos. Os condenados, materializados, lançam sacos de dinheiros que se penduram neles, atingindo Aurora e Heráclito. Aurora conjura uma parede de pedras que os impede de atirar.
A luta contra Petronius, a onça e os guardas deformados prossegue. Svetlana tenta ajudar o maçônico contra a onça, que já consumiu toda a platéia. Apesar da arrogância do dedaleano, este entrega a Svetlana um conjunto de ampolas que deveriam ser lançadas na onça. Svetlana passa para Abdul, que se transporta para o teto, em cima do lustre, e derrama as ampolas na onça. O lustre é derrubado por Abdul, que consegue não ser ferido. Sentindo o perigo, a onça conjura o inferno, no terceiro círculo, dos gulosos, onde através de uma chuva de lama, os condenados são afogados num lago, e torturados pelo cão cérbero, monstruoso e de três cabeças. A onça invoca cérbero para lutar contra seus inimigos. Então, Petronius e cérbero tentam destruir os dedaleanos e os magi.
Rompendo a muralha de pedra, os condenados lançam novamente os sacos em Heráclito e Aurora, que lutam magicamente contra o espírito da onça que tenta desfazer o ritual. Ferido gravemente, Heráclito tomba e Aurora, mesmo lançando uma rajada de pedras em direção aos condenados, não consegue recuperar Heráclito e cumprir o ritual. Os condenados rompem as portas de ferro onde estão as pessoas a serem vendidas e começam a matá-las para fortalecer a onça. A onça vence o ritual, e o portal do inferno é aberto em Florença. Da estalagem na piazza della signoria para toda a cidade, as pessoas começam a morrer e ser condenadas aos círculos infernais. Os magi derrotados, encaram desesperados e desanimados o inferno se instalando na cidade. Repentinamente, tudo se reverte, e os magi novamente estão nas catacumbas, com um grupo de dedaleanos com uma máquina temporal, que usaram para retornar ao tempo e permitir uma nova chance aos magi. Ainda atordoados, Aurora e Heráclito realizam o ritual, fechando o portal e fazendo o espírito da onça ser banido mais uma vez.
Restando uma última ampola a ser derramada na onça no lustre, e com uma cabeça de cérbero enfrentando Abdul, Svetlana e o maçônico, a verbena através da magia, consegue prever o cão demoníaco destruindo o maçônico e a última ampola. Abdul convoca Arturo, para ajudá-los a vencer Cérbero. A luta prossegue. Svetlana avisa Abdul, que consegue atrapalhar o cão de destruir o maçônico, se transportando por mágica, que mesmo o maçônico sendo ferido, Svetlana consegue jogar a ampola, segurando o processo de infestação da onça e sendo o inferno fechado novamente. Cérbero é tragado novamente ao inferno, enquanto Petronius se segura no cão infernal. Abdul ainda golpeia o nephandus, que consegue novamente fugir. Por fim, a ordem da razão e os magi se cumprimentam secamente, e partem para seus destinos.
Ao saírem, Arturo avisa que o cray fora interditado pelo Bargelo e pelo núncio papal, devido às denúncias de morte dos dois frades, feitas por um espião dedaleano entre os franciscanos. Impedido de ter missas e eventos, a basílica ainda tem um estandarte do Bargelo, Adriano Soderini, um dedaleano que trouxe um mecanismo de impedir a quintessência de fluir.
Heráclito e Aurora, saindo das catacumbas, percebem a estalagem vazia e toda escura, e encontram uma criança, que possui uma essência maligna. Percebem que é um unseliee, que já anoiteceu e é o dia do Samhaim. O duende-criança tenta os magi com um escorpião e em seguida vai em busca da dor e do terror manifestado nas catacumbas da estalagem.
As badaladas das igrejas marcam seis horas da tarde. Anoiteceu. Ainda em estado de choque, os magi percebem que sua longa luta ainda está começando para impedir que a maldição de Dante ganhe força e tome Florença.
3 comentários:
Grande Diego,
Adorei a descrição da sessão, a síntese está excelente!!
Hugo Marcelo
Quem esse Bargelo pensa que é pra colocar um artefato dedaleano no nosso Cray?
É um insulto inaceitável.
Isso não fica assim!!!!
Hugo Marcelo
Epa Mestre, foi a Svetlava quem jogou a última ampola na pata da onça, lembra?
O Abdul estava na cabeça do cão, tentando distrair e foi aí que a Svetlana lançou a ampola.
Esqueceu tb de falar que o Abdul, mais uma vez tentou destruir o Petronius, até cortou o saco do coitado, mas ele mais uma vez fugiu...
=)
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