A morte em vida traz dor.
Na profundidade do ser, vejo minha essência apodrecer; meu demônio é a arte.
Choro pelos sacrifícios feitos por aqueles que amei.
Por muito tempo dediquei e confiei em pessoas. Tive sonhos e sorri para as pequenas alegrias da vida. Mas a morte é poderosa, e me dominou por completo.
O que antes era alegria se transformou em descobrimento. Percebi que o segredo era aceitar a matéria pútrida que fomos, somos e sempre voltaremos a ser.
A morte não pode ser perturbada. É geniosa e não permite contrariedades.
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Há 8 anos
2 comentários:
Oi Filipe,
Muito bacana seu poema.
Heráclito estimula umas reflexões interessantes!
Hugo Marcelo
ok, ok. Mas vou considerar os dois poemas como uma só postagem!!! (os dois poemas juntos valem dois pontos de exp.).
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