Zaynab – Hasan, Hasan, bom dia Hasam... (Tom de voz doce, enquanto acariciava seus cabelos).
Hasan – Hum... Zaynab! Onde estou?
Zaynab – No monte Qaf.
Hasan – Abdul? O que aconteceu com ele? Ele... (Olhar desolado).
Zaynab – Abdul foi capturado pelos dedaleanos, mas está bem. Não se preocupe.
Hasan – Onde ele está?
Zaynab – Na nau voadora. Rumam para Jerusalém.
(Imam Jafar adentra o quarto).
Jafar – Então acordaste Hasan. Bem vindo ao mundo dos vivos! (risos).
Hasan – Jafar, o que aconteceu?
Jafar – Não se lembra? Foste atacado pela “Ordem da Razão” e alvejado por uma bola de fogo.
Hasan – Quanto tempo fiquei desacordado?
Zaynab – Três dias e três noites.
Hasan – Por Allah (swt). Por que não me curaram magicamente?
Jafar – Nós tentamos, Hasan. Mas não foste alvejado por um projétil comum, era um artefato dedaleano que bloqueava qualquer magia de cura. Foi necessário um ritual Batini para que não pereceste.
Hasan – Por que a nau ainda não chegou à Jerusalém?
Zaynab – Provavelmente está seriamente avariada e viajando sob condições meteorológicas desfavoráveis. (sorriso cínico).
Jafar – Soube que estão viajando sob uma inexplicável rajada à barlavento. (risos).
Hasan – O que eles querem com Abdul?
Jafar – Não temos certeza. Provavelmente, interroga-lo. Hasan, você fez o que combinamos? Apagou suas memórias?
Hasan – Sim, fiz exatamente o que combinamos.
Jafar – Ótimo.
Hasan – Não é assim tão simples. Acredito que Abdul possa “despertar” à qualquer momento. O que acontecerá se despertar sob a tutela da “Ordem da Razão”?
Jafar – Hum... Entendo.
Hasan – Precisamos resgatá-lo!
Jafar – Jerusalém está dominada pelos dedaleanos. É muito perigoso.
Hasan – Eu tenho que ajuda-lo.
Jafar – Hasan, eles te conhecem. Estavam exatamente atrás de você. Não podes ir à Jerusalém. É muito perigoso não só para você, mas poderia colocar em perigo todos os nosso cray.
Hasan – Então o que faremos? Deixaremos Abdul abandonado à própria sorte?
Jafar – Evidentemente que não. Tenho uma proposta melhor... Zaynab irá para Jerusalém.
Hasan – Zaynab?
Jafar – Sim. Os dedaleanos ainda não a conhecem e uma mulher chamaria pouco a atenção. Seu conhecimento sobre a mente será muito útil nesta missão.
Hasan – Mas é muito perigoso.
Zaynab – Acho que é uma boa idéia. Ao amanhecer partirei para Jerusalém.
Hasan – Neste caso, eu irei...
Jafar – Eu tenho outra missão para você.
Hasan – Como, Jafar?
Jafar – Nestes dias Zaynab, com a ajuda de alguns acadêmicos, conseguiu decifrar a mensagem dos Tremere. (Estende um papel em sua direção).
Hasan – Curioso... Quem seria "San Lorenzo"?
Jafar – Não sabemos. Quero que retome sua investigação. Vá até Trípole, use seus poderes sobre o tempo. Descubra o destino de tão odioso livro.
Hasan – Pois que assim seja, imam.
2 comentários:
Doctor Hugô,
Fiquei contente com a postagem. De fato a narrativa do Abdul é um marco na história dessa crônica. Um marco diferenciado de todos os outros autores e personagens desta crônica. E em particular na minha experiência de role playing.
Guardarei as aventuras de Abdul em minha memória.
Obrigado.
Oi Diego,
Fico muito feliz que tenha gostado.
Sou muito agradecido a você por nos brindar com esta aventura fantástica!!!
Um grande abraço,
Hugo Marcelo
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