A Jhor de um Euthanatos

Para ser chakravanti, um mago precisa entender e aceitar a morte como algo natural e consequente da vida. Porém, quando a aceitação eventual da morte e da destruição se substanciam interiormente em frieza e corrupção, a Jhor começa a se manifestar.

Os euthanatoi que se tornam frios demais, acumulam essa energia negativa poderosíssima. Movidos por vingança ou muito distante da esperança de renascimento, os magi dominados pela Jhor têm seus pensamentos, corpos e espíritos corrompidos.

Essa corrupção não é uma condição exclusiva dos chakravanti, pois qualquer um pode sofrer, em virtude da natureza de seu trabalho – o Chakradharma -, mas como os “magi da morte” costumam se expor mais ao comportamento entrópico, automaticamente são mais suscetíveis.

Como os euthanatoi estudaram a mácula da morte com profundidade, eles normalmente conhecem os mitos que envoldem essa condição. Mesmo assim, pensamentos de negação e desejo permanecem ativos na âmago dos instruídos.

Alguns mitos tentam explicar a Jhor. Um deles afirma que ela se manifesta como um juízo de moralidade das ações do mago. Porém, não são todos os atos do mago que influenciam na Jhor. São apenas as artes necromânticas e letais que podem envenenar a mente um mago. A mácula da morte é determinada não pela intenção, mas pelo objeto do trabalho.

Outras fontes afirmam que a Jhor é guiada pela relação do mago com a Entropia. Essa teoria se justifica pelo fato de mexer diretamente com a vitalidade da sorte do indivíduo e de gerar ressonância entrópica. Do mesmo modo, as artes do Espírito e do Primórdio também levam à Jhor quando usadas para interagir com os mortos e/ou romper as estruturas da Tellurian.

Por fim, a Jhor pode aparecer quando um mago se deixa controlar por acessos de fúria, vingança ou loucura concentrada.