10 de setembro de 2011

As Leis de Haqim: "A Lei da Proteção"


Como progenitores da casta dos guerreiros, os juízes surgiram para combater os excessos com que os outros cainitas tratavam os mortais. Os sentimentos de Haqim sobre esse assunto eram tão fortes que ele o estabeleceu como uma das características principais de seus descendentes. Apesar de os filhos não seguirem a Máscara como a Camarilla a define, a maioria das interpretações da Lei da Proteção concorda que “proteger os mortais” significa isentá-los do conhecimento da existência dos amaldiçoados: parasitas imortais que os caçam e encorajam os piores excessos de suas sociedades.

Apesar de isso não ser um dos dogmas da Lei da Proteção, a maioria dos Filhos de Haqim fica muito atento aos indivíduos que espelham os ideais de suas castas na sociedade mortal. Poucos feiticeiros ou vizires irão ferir um estudioso mortal dedicado se tiverem outra opção, e apenas alguns guerreiros estariam dispostos a agredir um policial ou soldado, exceto num caso de autodefesa (ou de guerra declarada).
Esta lei não proíbe os Filhos de usarem os mortais como uma fonte de alimento e nem os desencoraja a participar de instituições ou governos humanos em seu benefçio. Ela simplesmente age como um freio para os exageros que poderiam ser cometidos em nome da conveniência. Pouquíssimos Filhos veem os mortais como peões dispensáveis se os mesmos agirem com honra ou decoro. Quando se alimentam, os membros do clã evitam drenar suas vítimas até elas morrerem ou terem de ser hospitalizadas. Na prática, violações menores desta lei são bem frequentes, apesar de a pressão dos demais evitar as transgressões mais óbvias ou absurdas.
Em uma das poucas opiniões que possuem em comum, tanto cismáticos quanto os legalistas desprezam os antitribu por violarem estas regras todas as noites.
   
Referência bibliográfica
OLIVER, Clayton. 
Livro do Clã Assamita. São Paulo. Devir, 2003.
      

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