13 de dezembro de 2011

Sessão de jogo 03/12/2011 (janeiro de 1.417)


             Diante do frenesi de questões jorrando na mente da cabala de Santa Croce, os magi se recordam da votação a ser realizada no palazzo vecchio. Através de uma investigação de mente e tempo, Svetlana e Abdul conseguem detectar que existe um frei na Santa Croce que está infectado por sangue vampírico. Enxergam a mesma cena que viram com o frei em Ognissanti, com um frei de hábito negro e barbas brancas pegando vinho consagrado da catedral e distribuindo entre diversos religiosos de várias ordens.

           Caliban e Ariel avisam que uma ameaça se direciona ao cray pela penumbra. Heráclito, Aurora e Svetlana vão para o mundo espiritual, enquanto Abdul e a cabala aprendiz tentam investigar e influenciar a votação no palácio Vecchio, que discute a possibilidade de criação de um gueto nas terras da família Soderini, sob os cuidados da guilda dos médicos e farmacêuticos. Depois de recolher informações sobre o desaparecimento de Bertoluccio, Arthuro simplesmente desaparece misteriosamente, deixando os magi assustados.

          No mundo espiritual Heráclito, Svetlana e Aurora enfrentam uma máquina multidimensional dos artesãos e maçônicos enquanto Abdul, através de magia à distância, consegue interromper a votação no palácio vecchio fazendo com que os acólitos hipocráticos se comportassem como possuídos pelo demônio atrapalhando as negociações. Porém o batini é expulso do palácio vecchio pelos dedaleanos e tomba incapacitado.

         Logo após a destruição da máquina, Svetlana vai atrás do frei que está com sangue vampírico e consegue eliminar a contaminação. O frei acorda de um pesadelo em que um monstro de quatro braçose cara de morcego invadia a igreja. Nesse instante é tragada por seu daemon, Freya, que a ensina o conhecimento do tempo em maior profundidade. A verbena é levada para a cabana na floresta, onde vê o jovem Bertoluccio sendo levado ainda vivo e entregue a uma mulher velha pelos dedaleanos.

          Após ser torturado, o jovem hermético é deixado pelos artesãos e fica sozinho com a velha. Um tempo depois, uma matilha de garou ataca a cabana e a velha se revela uma black spiral. Os garou mantém evidente vantagem e parece que Bertoluccio será libertado. Porém antes da velha cair surge um velho conhecido dos magi de Santa Croce: Petrônius, ou Pedro o nephandus.

        O infernalista expulsa por alguns instantes a matilha, e logo depois mata o jovem hermético, deixando a velha espiral ser morta pela matilha. Svetlana vê tudo e é trazida de volta por Freya, que a manda escolher um instante no tempo para voltar e ter a chance de uma só ação. A verbena volta no instante que o nephandus aparece, mas não consegue impedi-lo de assassinar o jovem hermético.

          Ao retornar ao mundo espiritual, a verbena é convocada para atender os garou que chegam para a reunião combinada. Heráclito parte para investigar um pedido de Alexandre, que traz espectros para reforçar a segurança do cray e avisa que a espada a qual veio buscar está no campanário de Giotto, fortaleza dos dedaleanos. 

         No mundo espiritual Aurora e Svetlana recebem os irmãos Chamberlaind e Brilho da Lua, que explicam que a coroa de Carlos Magno foi roubada de um caern na França por um black spiral sendo rastreada até Florença, onde será entregue aos dedaleanos à meia-noite. Após tensa discussão, os garou aceitam a proposta dos magi de deixar o cray em paz em troca da ajuda dos magi para recuperar a coroa. Todavia os irmãos Chamberlaind avisam a Svetlana que Heráclito está maculado pela Wyrm, além de avisar que o euthanatos carrega um incarna da wyrm em sua posse, e caso este poderoso espírito seja libertado no cray, os garou irão destruir a todos.

       Ao mesmo tempo Heráclito descobre que na penumbra toda a área central de Florença, que compreende o campanário, a catedral, a praça e o batistério são fortelecidos por quatro pilares que criam uma barreira mágica que impede a aproximação de espíritos indesejados. Heráclito convoca todos os espíritos das redondezas que foram expulsos pelos dedaleanos para uma revanche, em breve.

           Ao retornar para o cray, novamente se reúnem Heráclito, Aurora e Svetlana, que cura Abdul de seus ferimentos, mas o deixa dormindo, para que não "hostiliza-se" os garou. Começa a chover e os magi discutem como agir. Fazem uma lista dos nove heróis e dos artefatos que estão buscando. Abdul descobre que a votação do gueto foi aprovada a despeito de todos os seus esforços.  Utilizando a magia de tempo e mente o batini enxerga os assamitas fazendo acordos com uma pessoa que não é revelada, impondo uma barreira mental que impede sua identificação, exigindo a harpa de Davi, trazida de Jerusalém pelo comerciante Hussein. Revoltado, Abdul sente o calafrio cortante da desconfiança e da traição.

A chuva se transforma numa tempestade. Analisando-a, os magi descobrem esta tem origem mágica. Já preparados para um combate veêm Arturo chegando com uma aura de poder. O hermético diz que foi convocado pela ordem de Hermes e foi treinado na maestria de Forças e recebeu a missão de punir a "Ordem da Razão" pela morte de Bertoluccio. Uma tempestada mágica, cheia de relâmpagos e primórdio está sendo carregada e atacará diretamente o campanário de Giotto.

        Exaustos, os magi decidem descansar enquanto Arthuro mantêm a vigilância no cray. Dormem imediatamente, com a decisão crucial: quem vão atacar à noite? Deverão ajudar Arthuro na vingança contra os dedaleanos? Se fizerem isso quebrarão o acordo com os garou. Deverão deixar sozinho o hermético em sua luta? Se fizerem isso correm o risco de perder um irmão de cabala. Afinal onde estão os demais artefatos dos nove heróis? O que querem os dedaleanos com tais artefatos? Como conseguir deixar de apenas se defender e começar a reagir diante da "Cruzada dos Feiticeiros"? O sono e a inconsciência são quase dádivas de refúgio diante das incessantes reviravoltas de Florença.

         

Um comentário:

Hugo Marcelo disse...

Grande Diego,

Mais uma vez gostaria de parabeniza-lo pela excelente mestragem. Esta história tá muito bacana...

Um grande abraço,

Hugo Marcelo