Fudador: HAQIM. Até 2.800 a.c. estava escondido em Akkad. Sua progênie Shulgi era um rei Akkadiano de Ur por volta de 2.100 a.c. Recentemente acordou do torpor, em Alamut (Turquia) e agora, provavelmente, em algum lugar na área do Azerbaijão/ Irã/ Turquemenistão, na vizinhança de Alamut (o lugar real, não o conselho de Anciões). Controlando seu clã através de filho Ur-Shulgi, que tomou o lugar do Velho da Montanha de Alamut e está punindo os adoradores do Islamismo.
Castas - Alcunha:
- Guerreiros - Assassinos.
- Feiticeiros - Magos.
- Vizier - Scholars, Artesãos.
Disciplinas: Ofuscação -- Quietus -- Rapidez
Histórico
O mais velho dos clãs - muito mais velhos do que a Camarilla. Eles ainda não haviam se organizado em clãs quando os Assamitas nasceram. Tudo começou na primeira cidade, que nós chamamos En'esh. Ali, Khayyn (Caim) cessou suas andanças e criou a Segunda Geração. Os Kafir falam de três, mas eram cinco seu verdadeiro número. Pois foi em En'esh que nosso ancestral, Haqim, viveu, e onde nós, suas crianças, nascemos.
Haqim era o senhor dos exércitos de En'esh, um grande e nobre guerreiro, amado por seu rei e temido e amado pelo povo. Ele viu como o andarilho Khayyn entrou na cidade com mentiras e submeteu o rei e a rainha à sua vontade. Ele viu, apesar de Khayyn não o saber, como eles foram abraçados, e ele sabia o grande mal que iria se espalhar a partir deles. Ele sabia que os sacerdotes não poderiam deter esse mal, nem os exércitos, nem as muralhas das cidades, e ficou muito perturbado.
Haqim reuniu consigo certos soldados cujos corações ele conhecia, e eles foram até o rei e a rainha de dia, e os mataram e cortaram suas cabeças, recolhendo o sangue deles em uma taça. Então, com sua própria mão, cortou sua própria garganta e observou seu sangue enquanto ele escorria. Quando o último vestígio de sua força o estava deixando, os soldados deram a ele a taça para beber, e, apesar de estar gravemente ferido, não morreu.
Certos soldados ficaram com medo, temerosos de que nosso ancestral tivesse sido corrompido como o rei e a rainha de outrora, mas ele os confortou dizendo: "Não tenham medo, pois meu propósito é verdadeiro, e usarei a força da besta contra ela mesma." E os soldados se alegraram, e livremente doaram seu sangue para que Haqim pudesse viver e se fortalecer.
Naquela noite, Khayyn se levantou de onde dormia, pois estava escondido e os soldados não conseguiram achá-lo. Quando vislumbrou o que tinha acontecido com o rei e a rainha, ele se enfureceu, e caiu sobre os soldados como um djinn, despedaçando seus corpos. Haqim se levantou e lutou com ele; por toda a noite eles lutaram, mas Haqim ainda era jovem no sangue e estava enfraquecido por sua transformação, e Khayyn prevaleceu. Ele sugou Haqim e o jogou na areia. E quando o sol se ergueu, ele fugiu para o seu esconderijo.
Quando ele já havia partido os soldados cobriram Haqim com um manto e o colocaram dentro de um baú, levando-o para longe da cidade. Eles ainda tinham algum sangue do rei e da rainha, e com isso o nosso ancestral foi curado, apesar de por muitos meses ter ficado gravemente ferido. Por um longo tempo eles viajaram, até que chegaram às distantes montanhas onde Khayyn não poderia encontrá-los. Lá eles construíram uma grande e secreta fortaleza do qual chamaram de Alamut, o Ninho da Águia, por ser elevada e forte. Haqim descansou e cuidou de seus ferimentos, e cresceu em força no sangue. Alguns de seus soldados, que ele considerava dignos, foram abraçados e os mandou guerrear contra Khayyn e sua prole, para que o mal deles não manchasse a terra.
Pois Haqim sabia que Khayyn iria fazer mais crianças na Primeira Cidade, e ele de fato o fez. Estes foram os três a quem os munafiqun chamam de Segunda Geração. Eles não sabiam do rei e da rainha, pois Khayyn não queria amedrontá-los com sua própria mortalidade, e não sabia que Haqim ainda vivia.
Esta é a verdadeira história de Khayyn, o andarilho, e Haqim, nosso Ancestral, e é o verdadeiro começo de todos nós. Lembrai, ó amados, como nosso Ancestral mandou que suas crianças limpassem o mundo, e como ele colocou nossos pés sobre a Trilha do Sangue.
OBS: Este histórico foi escrito por um personagem Assamita, logo, mostra a versão dos Assamitas sobre a sua história.
Organização
Apesar de enfatizarem a hierarquia, os Assamitas não utilizam a coerção dos "Laços de Sangue" como fazem outros clãs, como os Tremere. Seus membros aderem rigidamente às regras do clã por uma combinação de lealdade, amor, fé, medo e lavagem cerebral. Esse processo começa antes mesmo deles serem recrutados e continua até a noite em que encontram a "Morte Final". O programa de doutrinação Assamita é provavelmente o mais completo já criado, e seu sucesso tem sido registrado por milênios.
Do alto do Ninho das Águias, em Alamut, os anciões do clã ainda orquestram os movimento dos Assassinos, mas cada vez mais os Assamitas têm sido enviados por todo o mundo, matando cainitas com ou sem contratos ou sanções. Muitas das antigas "regras de compromisso" do clã - tal como a proibição de caçar um oponente que já sub-purgou um Assamita - foram descartadas. Para aqueles de fora do clã, parece que os Assamitas estão se excedendo.
Os Assamitas se organizam em unidades similares aos bandos do Sabá, estes grupos são conhecidos como falaqui. Um falaqui normalmente consiste de dois ou três membros que se infiltram em uma cidade e ali estabelecem uma posição segura. Em uma cidade, os Assamitas realizam atividades comuns a muito dos cainitas, mas também enfraquecem seus rivais através de assassinatos seletivos; aparentemente a "Sexta Tradição" não se aplica a eles.
Estrutura
Como todas as outras coisas, a decisão de "abraçar" um mortal é tomada pelo clã como um todo, e não por um membro individual do clã. Os Assamitas desenvolveram um programa de recrutamento que é mais eficiente do que o de qualquer outro clã e assegura que apenas os melhores candidatos sejam Abraçados. Originalmente , o clã apenas Abraçava homens dos grupos étnicos do Oriente Médio e da Índia. A primeira mulher Assamita foi Abraçada em 1.746, mas demorou mais 150 anos até que europeus fossem admitidos entre eles. Agora qualquer candidato que demonstrar potencial suficiente pode ser considerado.
- Fida'i
- Neófitos recém Abraçados recebem o nome de fida'i - "aqueles que se sacrificam" - uma lembrança da sua submissão à vontade do clã. Permanecem no Alamut por mais sete anos treinando seus poderes vampirícos e sendo instruídos nas disciplinas do clã (e em quaisquer outras para as quais eles demonstrem aptidão), e recebendo o segundo nível dos ensinamentos de Haqim.
- Rafiq
- Os rafiq compõe o grosso do clã. A maioria é composta de assassinos vivendo afastados do Alamut em refúgios próprios ou em fortalezas Assamitas. Tem o hábito de estar permanentemente em contato uns com os outros e usualmente estão cientes de toda atividade Assamita em seu território, mesmo sendo menos organizados fora dos confins do Alamut. Isto serve para evitar que entrem em conflito uns com os outros e para que nenhum rafiq assuma um contrato sem que mais ninguém do clã fique sabendo, para que, caso ele não volte, uma investigação seja conduzida e uma vingança planejada, se for o caso. Alguns, contudo, possuem atributos específicos, servindo o clã de outras formas. A maior parte destes residem no próprio Alamut, apesar de alguns serem deslocados para fortalezas menores ao redor do mundo para que os rafiq que necessitem de suas habilidades possam contatá-los rápida e facilmente.
- Silsila
- São os anciões do clã, "Os Guardiões do Sangue". Agem como sacerdotes, instruindo os fida'i na "Trilha do Sangue" e guiando os rafiq nas pegadas do Ancestral. Qualquer Assamita pode ser escolhido como silsila pelo Mestre ou pelos du'at; isso é uma grande honra, normalmente em reconhecimento a um longo ou excepcional serviço ao clã e aos ensinamentos de Haqim. Os silsila são respeitados por todos, e um deles normalmente age como Castelão para uma base Assamita longe do Alamut.
- Du'at
- Os du'at são os três membros mais elevados do clã depois do mestre. Servem como um conselho que o assessora e como seus legítimos representantes nos seus próprios campos de interesse: militar, político e mágico. Não existe nenhum conselheiro especialista em filosofia e doutrina, por duas razões: primeiro, o Mestre é o líder espiritual dos Assamitas e preenche esse papel por si próprio; e segundo, acredita-se que os ensinamentos de Haqim devem viver no coração de cada indivíduo e não devem estar sujeitos a interpretações por professores.
- Mestre
O Mestre do Alamut, também conhecido como o Velho da Montanha, é o líder supremo do clã Assamita. Sua palavra tem força de lei sobre os rafiq e está sujeita apenas ao "código de Kabbar" e aos ensinamentos de Haqim. Ele designa os candidatos para todos os postos de importância dentro do clã, tendo primeiro ouvido o conselho dos du'at.
Organização
Ainda existem elos muito fortes entre o Alamut e os Assamitas antitribu, porém nem a Camarilla nem o Sabá sabem disso. Os Antitribu tendem a se ver como superiores uma vez que seus membros não tiveram que se submeter ao Tratado de Tiro e não são afligidos pela maldição Tremere. Os membros dos antitribu tem grande orgulho do seu título de "inconquistados". Dentro do corpo maior do clã, as atitudes em relação aos antitribu variam. Alguns os vêem como a maior esperança para o futuro do clã, e estão tentando trazer sua liderança para uma maior sintonia com os objetivos a longo prazo do clã. Outros os vêem como pródigos, e temem que as atividades deles dentro da "Mão Negra" possam levar a outro período de perseguição contra o clã.
Ref.
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