27 de setembro de 2010

Sessão de jogo 25/09/2010 (outubro de 1404).

Sessão de jogo 25/09/2010 (outubro de 1404).

      Após a batalha na taverna Domus, os magi retornam a Santa Croce. Madre Sílvia os recebe, e todos se encaminham para um repouso mágico conduzido pela corista. Svetlana medita profundamente sobre os acontecimentos com o infernalista, e parte em uma busca com seu daemon, Freia. Em sua busca mística, a verbena vislumbra pessoas queridas sendo colhidas pelas valquírias, e se vê num dilema entre sua própria purificação e as demais memórias das pessoas que lhe são caras. Apesar do sofrimento, consegue cumprir os ditames de seu daemon, e faz da superação da violência de Pedro a entrada para maior entendimento mágico.


      Todos os magi sonham com o primeiro círculo do inferno, o limbo, e com o castelo dos virtuosos que não conheceram Deus. Ao entrarem em uma das torre, enxergam Aristóteles, meditando sobre a Arte Poética, que os avisa que esse livro pode ajudá-los e evitar que o inferno trague Florença para seus poços.

          Ao despertarem, os magi reúnem no começo da manhã. Svetlana se apresenta, junto com Aurora, e fala que fora enviada pelo labirinto verbena da capela subterrânea de Eska, para encontrar aqueles magi que receberiam o profeta Sh´zar em Florença. Heráclito reconhece a missão, que ele mesmo fora enviado pelo cray do Labirinto do Touro, em Creta. Ishmael explica que existe uma profecia sobre Sh´zar, que será muito importante para as tradições nas próximas décadas. E o cray de Santa Croce terá um papel muito importante nessa profecia.

       Heráclito parte para novamente a pesquisa sobre a arte poética e avisa o Labirinto de Creta que descobriu uma versão em grego do livro aristotélico, enquanto Abdul tenta vasculhar os locais em Florença em busca do nephandus,  e encontra atividade de algo não humano nas proximidades da ponte Vecchia. Aurora parte para o refino do sorvo. Durante a manhã, Arturo avisa que Ramadelli, mentor de Eleonora, veio buscá-la, pois os ferimentos do demônio foram profundos, e ela precisava de uma nova jornada mágica.

          Ao se encontrarem para a reunião com a ordem da razão, decidem que Abdul e Svetlana irão procurar os feéricos para tentar estabelecer aliança, enquanto Heráclito, Aurora, Arturo e os primeiros cavaleiros de Florença irão para a Badia Fiorentina, local de encontro com os dedaleanos.

             Indo para a Igreja da Santissima Annunziata, Abdul e Svetlana são recebidos pelo boogan Sam, já conhecido dos magi. Ao entrarem na clausura, percebem já a presença feérica animando o local. Ao entrarem nas câmaras subterrâneas, param em uma pequena porta, e ao entrarem, se fascinam pela multiplicidade dos feéricos presentes numa câmara gigantesca, muito além das proporções normais da Igreja. Claramente mágico, o lugar é uma pequena vila de cerca de 500 seres, que se organizam como numa feira. Trolls, boogans, redcaps, sluaghs, sátiros passeiam pelas catacumbas, transformando a paisagem num quadro   sobrenatural deslocado no tempo e no espaço. A intensidade das cores, das falas, da vivacidade do movimento gera nos magi sensação de estranheza e familiariedade.

            Ao entrarem no salão do trono, encontram a rainha Ar-Lohan, o cavaleiro troll Iatus, irmão do falecido Klatus, e o conselheiro Sluagh. Conversam, e os feéricos declaram aliança eterna, garantindo os dois motleys de changlings que podem andar na cidade sem serem destruídos pela banalidade. Entregam uma clarineta de prata aos magi, enquanto avisam que nesse dia, 31 de outubro, é o Samhain, onde a corte unseliee, feéricos das sombras, são liberados para dominarem a cidade. 

              Na Badia fiorentina, Aurora e Heráclito se encarregam de conduzir o diálogo com o arcebispo gabrielita, com a presença de alguns dedaleanos. O arcebispo propõe que os magi não interfiram no plano da ordem da razão de anular a maldição dantesca. Pretendem, através da manipulação das imagens e das emoções do povo de Florença, espalhar uma substância que será ativada na missa do meio-dia do dia dos mortos, em 2 de novembro. Ao ativar, os habitantes de Florença entrarão em transe coletivo, que segundo os dedaleanos, impedirá que os demônios retirem suas forças para abrir os portais que tragariam Florença na ilusão, uma prisão mental forte o suficiente, para arrastar a cidade fisicamente para o inferno. O arcebispo apenas pede que os magi não usem magia, porque isso atrapalharia a ativação da substância, e então se estabeleceria uma trégua durante esses três dias.


                 Aurora e Heráclito, liderando os magi, se colocam contrários ao plano, e depois da discussão duríssima, se retiram da Badia, com promessas de batalha também contra a ordem da razão, durante esses três dias. Ao se encontrarem na Santa Croce, todos os magi discutem o que fazer. Nesse momento, um frade entrega a Abdul um convite, para um leilão de carne humana, a ser realizado numa estalagem próxima da Ponte Vecchia. Juntamente com um artefato bússola, o convite fora entregue por um dos monges beneditinos do monastério de San Minato al Monte, dominado por vampiros.


                  Após momentos de tensão, Heráclito decide ir atrás dos Garou, com o objetivo de travar alianças, apesar das contrariedades de Abdul e Arturo. Ao retirar de Aurora o espírito preso em sua mão, que fora conjurado pelos lobisomens, Heráclito persegue o espírito de volta ao santuário dos lupinos. Ao chegar pelo mundo dos espíritos, Heráclito é surpreendido pelos anciãos garou. Imobilizado, faz sua proposta, apenas para ser rechaçado, e acusado de roubar o cray da Santa Croce dos lupinos, e o espírito que ele retirou de Aurora foi novamente cravado nele mesmo.

                      Retornando ao cray, Heráclito reporta a cabala o que passou. O tempo corre, a ordem da razão ameaça, os lupinos estão a espreita, vampiros os envolvem em seus planos, os feéricos da corte unsellie estarão à solta, e a maldição de Dante, cada vez mais intensa, desafia a capacidade dos magi de imporem a uma realidade cada vez mais violenta, caótica e hostil, a sua própria autoridade.


                  

2 comentários:

Hugo Marcelo disse...

Grande Diego,

Sua descrição das sessões está cada vez melhor. A documentação, síntese e como "produção literária" me surpreendeu.

Um grande abraço,

Hugo Marcelo

Camila Numa disse...

Eras Mestre, apesar da leitura ter sido "curta", foi bem detalhada e me fez lembrar de começar a fazer logo o Cap. final do Prelúdio da Svetlana.
Até pq ainda quero fazer aquela descrição das cenas com o Pedro e toda a passagem de evolução dela até obter a 3 arete.
Oh Daemon malvada essa que eu tenho...
¬¬